sábado, 14 de fevereiro de 2009

A pequena boneca

Por Krusty 

Foi Laura, sua prima, quem indicou o apartamento a Mariana. Disse que Thaís e Renata eram amigas dela do tempo em que morou em Curitiba, e elas tinham um quarto vazio no apartamento. Procuravam uma terceira moradora, de preferência estudante, e Laura tinha certeza que elas se dariam bem.

 

Mariana era muito bonita, loirinha mingon, pequeninha, branquinha e gostosinha. Foi muito bem recebida por Thaís e Renata, as duas altas e também muito bonitas. Faziam faculdade juntas, último ano de Educação Física. Mariana havia ido cursar Enfermagem em outra faculdade.

 

Os primeiros dias correram bem, Mariana estava gostando da cidade, do curso e do apartamento. Tinha bastante liberdade, e Thaís e Renata quase não paravam em casa, estudavam a manhã toda e passavam as tardes na academia. Mariana estudava também pela manhã, mas passava as tardes no apartamento. Às vezes arriscava um mergulho na piscina do prédio, às vezes um programa com amigas da faculdade.

 

Numa dessas tardes na piscina Thaís e Renata apareceram.


– Oi, Mariana. Não está estudando hoje? Que dia lindo. Vou vestir um biquíni e cair nessa água também. Você vem, Rê?


Voltaram à piscina pouco depois. Mariana ficou perplexa. Não conseguia desgrudar os olhos dos corpos esculpidos das amigas. Renata e Thaís eram muito saradas, podia-se dizer que eram mesmo musculosas, principalmente se comparadas ao físico delicado de Mariana. Thaís parecia ser maior, mais forte, seus braços eram mais grossos que os de Renata, os ombros, mais largos, ligeiramente escondidos sob os cabelos ruivos encaracolados que escorriam ao redor de seu rosto redondo e belo. Suas coxas também eram as mais grossas, as panturrilhas idem.

 

Tanto Thaís quanto Renata tinham músculos bastante definidos pelo corpo todo, mas Renata parecia ter uma definição ainda melhor que a amiga. Apesar de não ter bíceps, ombros ou coxas tão grandes quanto Thaís, via-se melhor os contornos de seus músculos, uma teia maior e de veias mais espessas cobria sua pele macia, quase que pelo corpo todo. O abdômen de Renata era algo fora do normal, 8 gomos de puro músculo trincavam sua barriga, com veias que desciam para dentro da tanga do biquíni em direção às mais poderosas fantasias. Cabelos castanhos e curtinhos realçavam os contornos de seus ombros, peitorais e costas. Seios entre pequenos e médios, que certamente se encaixariam nas mãos miúdas de Mariana, deixavam escapar pequenas marquinhas brancas na pele morena queimada de sol, o que lhe conferia uma aparência robusta, musculosa e feminina.


– Nossa, mas vocês duas são muito fortes... não imaginava seus corpos assim. Dá para ver seus... músculos... E quantos! – Mariana estava deslumbrada e curiosa, não imaginava que mulheres pudessem desenvolver corpos musculosos como aqueles de suas amigas.


– É, a gente começou malhando pra manter a forma há uns 4 anos, quando nos mudamos para cá. – Renata começou a explicar. – Mas gostamos tanto dos resultados que ficamos viciadas. Quando vi meus músculos aparecendo, achei lindo, e queria ter cada vez mais. E pra você ver que coincidência, a Thá aqui também descobriu que adoraria ser sarada. Assim ficou bem mais fácil.


– É, e nós duas fomos favorecidas pela genética, a gente desenvolve fácil. – completou Thaís.


Mariana estava de queixo caído.


– Mas vocês imaginavam que ficariam assim tão fortes, tão musculosas?


– Por que você está perguntando assim? Achou que ficamos feias?


– N-N-não... – Mariana gaguejou, seus olhos brilhavam, mas seu rosto parecia ficar meio corado. – Eu achei lindo! Vocês são lindas. E-e-eu estou até com um certa inveja... – essa última frase saiu numa voz baixia e suave, encabulada. Thaís sentou-se na beira da piscina, trazendo Renata a seu lado, e puxou a mão de Mariana.


– Passe a mão aqui, na barriga da Rê. Mostra pra ela, Rê. – Thaís levou a mão de Mariana sobre o abdômen da amiga, que contraiu seu músculos da região formando uma superfície extremamente dura e saliente, gomos de músculos pareciam querer rasgar a pele e tocar os dedos de Mariana. Enquanto Mariana parecia ter ficado muda, Thaís flexionou seu braço enfrente ao rosto da pequena amiga, que levou a outra mão até aquele bíceps do tamanho de uma papaia, eu que Thaís contrair e relaxava fazendo a mão de Mariana abrir até quase ficar esticada.


Mariana então puxou repentinamente as mãos e afastou-se, dentro da água, das amigas. Estava visivelmente constrangida e excitada. Saiu da piscina e correu para o apartamento, onde, ainda molhada, sentou-se ao sofá para só então respirar fundo e tentar compreender o que acontecera.


Não teve tempo. Thaís e Renata entraram em seguida, rindo alto. Sues corpos agora pareciam ainda mais fortes e definidos, talvez por terem ficado ao sol, talvez por terem corrido até o apartamento, ou mesmo de modo proposital, para se exibirem para Mariana.


– Desculpem, me senti mal, precisei correr tomar uma água – disfarçou Mariana. Renata aproximou-se, sentou ao lado de Mariana, Thaís fez o mesmo.


– Mari, não precisa ficar com vergonha. Nós sabemos que nossos corpos provocam tesão nas pessoas, eu mesma sinto muito tesão pela Thaís.


– E eu também não me agüento quando olho pra Rê. – Thaís emendou. Olha para ela. Ela é linda, não é?


– É-é... – gaguejou novamente Mariana, Renata levanta-se e parava à sua frente. Contraía os músculos do corpo, quase todos ao mesmo tempo, mas mantinha um sorriso macio no rosto, olhando para Mari.


– Você não gosta? – perguntou Thaís, já apertando as coxas da amiga, que tirava a parte de cima do biquíni, deixando à mostra marquinhas brancas em seus seios que, pelo contraste, denunciavam a cor natural de sua pele bronzeada.


– Vocês são muito lindas, musculosas. Eu as acho lindas e tenho inveja de seus corpos. Mas o que vocês querem comigo?


Renata ajoelhou-se no sofá sobre Mariana, aqueles gomos cobertos de veias de seu abdômen bem em frente a cabeça de Renata. Thaís abraçou-a pelas costas, os braços musculosos enlaçavam a cintura da amiga amazona e suas mãos carinhosamente tocaram o rosto de Mariana.


– Nada, Mari. Apenas gostamos de ser admiradas. Você não consegue esconder que também está gostando disso. – Todas estavam em pé novamente, Mariana entre as outras, e não mais hesitava em acariciar e apertar os braços da amiga ruiva e não oferecia nenhuma resistência aos toques da morena.


– M-M-mas eu não sou lésbica, vocês não entendam errado...


– Nós também não somos, Mari. Apenas adoramos nossos corpos, e gostamos de ser admiradas, tocadas... E você pode nos tocar sempre que quiser, aqui você é a nossa pequena bonequinha, linda e frágil, e que tanto precisa de nós...


Depois desse dia, Mariana não mais saía do apartamento se houvesse chance de Thaís e Renata aparecem de tarde. Nesses dias também não estudava, não assistia tv nem lia nada. Apenas esperava as amigas chegarem, ansiosa por, quem sabe, outra sessão insólita e gostosa como a daquela tarde.


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